Como o síndico pode gerir crise energética no seu condomínio

Os brasileiros têm sentido o efeito da crise energética no país em suas contas de energia. Existe a tendência de piora na crise com possíveis apagões. Sendo assim, os síndicos de condomínio devem estar preparados para gerir e prevenir tais acontecimentos.

A crise energética tem afetado o Brasil devido à grande estiagem e aos impactos do aquecimento global, o que reduz o volume de água das hidrelétricas que são a principal fonte de produção energética atualmente.

A demanda constante de energia e a falta de recursos para atendê-la pelos meios convencionais se traduz em um sério risco de desabastecimento, podendo gerar os famosos “apagões” que são as quedas de energia.

Neste sentido, o síndico pode exercer um papel de suma importância para evitar maiores impactos negativos dessas quedas de energia no edifício.

Ações do síndico para manejo da crise energética

Durante a gestão condominial o síndico pode adotar algumas medidas com intuito de prevenir apagões e contribuir para economia de energia, entenda quais são elas.

Adoção de tecnologia

Caso o edifício ainda não possua, deve-se pensar na instalação de geradores e nobreaks. O gerador é movido a combustível, principalmente diesel, e pode fornecer energia contínua por 6 horas no caso de apagões.

Os nobreaks, por sua vez, são equipamentos que funcionam à bateria e servem para manter a segurança dos equipamentos. Ele evita que dispositivos ligados diretamente à ele queimem com a queda de energia.

Checagem do gerador

A fim de prevenir possíveis imprevistos é essencial que se chequem pontos a respeito do gerador sobre:

  • Manutenção periódica;
  • Equipamentos alimentados pelo gerador;
  • Contatos de emergência;
  • Tempo máximo de duração;
  • Nível de combustível;
  • Treinamento adequado de funcionário para acionamento em caso de necessidade.

Esses pontos devem estar checados com frequência, a fim de que, no caso de apagões, o síndico saiba o que fazer e a quem recorrer para não deixar os condôminos sem luz.

Checagem preventiva

O síndico deve fornecer o melhor serviço de administração de condomínios de sua carreira durante o período de crise energética. Ele deve analisar alguns pontos com frequência nesta condição:

  • Funcionamento adequado de luzes de emergência;
  • Gestão de Segurança;
  • Grupos de geradores;
  • Nobreaks;
  • Manutenção constante de gerador.

Além disso, o síndico deve manter telefones para possível recorrência em casos de emergência, como os apagões. A atenção a esses fatores é tão importante quanto a contabilidade e consultoria, garantindo o conforto e segurança das pessoas.

Checagem para economia de luz no condomínio

Outro aspecto importante a ser analisado pelo síndico é a economia de luz e desperdícios do edifício. Assim, devem ser observados com frequência:

  • Redução da iluminação da escadaria de emergência ao mínimo;
  • Sensor de iluminação nas garagens;
  • Otimização da guarita (evitar ar condicionado desnecessário);
  • Manutenção do fluxo paralisador do elevador;
  • Redução de lâmpadas na garagem;
  • Modernização de elevadores para redução de consumo energético;
  • Suspensão de iluminação de subsolos não usados;
  • Aproveitamento de luz natural onde é possível;
  • Redução de iluminação de jardins.

Por meio dessas observações, o síndico contribui significativamente para redução do gasto de energia do edifício, reduzindo as chances de falta do recurso no período de crise. Além disso, é importante promover campanhas de conscientização dos moradores. 

Como fazer um plano de contingência 

No caso de falta de luz efetiva no condomínio é essencial que se saiba o que fazer. Para isso, procure sempre ter à mão os contatos de empresas que fazem manutenção de gerador, possíveis fornecedores em situações críticas e de suporte técnico terceirizado.

Além do contato dos profissionais que podem ajudar a resolver os apagões é importante haver:

  • Atendimento presencial para abertura de portões;
  • Linha de segurança via rádio;
  • Gerador em pleno funcionamento;
  • Nobreak ativo;
  • Pelo menos 2 linhas fixas de operadoras distintas;
  • Pensar na contratação de empresa de energia renovavel.

É importante também ter um mapa sobre áreas onde frequentemente ocorrem alagamentos para saber quais rotas usar para locomoção no caso de necessidade.

O treinamento da equipe de serviços também é essencial para que seja evitado o desespero nessas situações e que se tenha uma conduta adequada para resolução mais rápida.

Conclusão

A crise energética que afeta o Brasil é resultado da combinação entre queda no regime de chuvas devido à estiagem e aquecimento global que desregula o clima.

Assim, é importante que o síndico esteja atento às possibilidades de apagão e adote as medidas deste artigo para prevenir possíveis infortúnios e manter a segurança dos condôminos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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